Um dos primeiros posts que coloquei aqui falava de uma consequência comum das crises econômico-financeiras: a queda da arrecadação. Sem dinheiro, não há como fazer investimentos públicos, caso se pretenda manter o equilíbrio fiscal.
Mas na Lulândia, o país do otimismo tolo, é diferente. Tudo se pode: crescer 4% em 2009, criar um PAC para cada setor da economia e cada pasta do governo, e sair pelo mundo dando lição de moral. O pior que o "mundo" tem simpatia pela Lulândia, ou melhor, por Lula. Os gringos acham que o que Lula fala é verdade, ou que realmente quer dizer o que discursa. Paciência, é realmente um sujeito simpático e com uma história de vida interessante. Mas para nós, que pagamos todos os tributos e ainda somos eleitores, não dá para aguentar. Hoje, o governo rebaixou a meta de crescimento do PIB para 2%. Com muito sacrifício, chegaremos lá. Orçamento sofreu corte de R$ 21 bilhões, já que haverá queda de R$48,4 bilhões neste ano. Dizem que recursos do PAC não serão cortados. Acredite quem quiser. Ontem, Ilan Goldfajn denominou o comportamento governista de "Poliana na Economia".
Você acredita na Lulândia? Você confia? Se sim, você apostaria seu dinheiro neste otimismo todo? Você deixaria sua filha, Poliana, se casar com uma proposta tão boa assim? Será?
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