Nem todos sentem a distância da mesma forma. E ao longo do tempo. Hoje, pelo computador ou telefone celular, temos acesso em tempo real aos acontecimentos do nosso país e do mundo, falamos gratuitamente com entes queridos, e, mesmo longe, parece que estamos perto. Tem limite, essa sensação. E o limite frustra.
Frustra porque não adianta dar “game over” na internet. O escrito, os dados, a comunicação à distância não completam as saudades de um lugar, de um ambiente, de uma pessoa. Falta sentimento. Resta o é-melhor-do-que-nada.
A vida moderna daqueles que têm rodas-no-pé – que tomam a distância e as saudades como partes integrantes do cotidiano – requer um laptop – um blackberry, enfim, um trem – no meio. Entre você e mim, entre nós e o mundo.
Em homenagem à cidade que vejo freqüentemente pelo meu laptop, uma música nova do meu conterrâneo Flausino.
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