Eu e você e meu laptop

Nem todos sentem a distância da mesma forma. E ao longo do tempo. Hoje, pelo computador ou telefone celular, temos acesso em tempo real aos acontecimentos do nosso país e do mundo, falamos gratuitamente com entes queridos, e, mesmo longe, parece que estamos perto. Tem limite, essa sensação. E o limite frustra.

Frustra porque não adianta dar “game over” na internet. O escrito, os dados, a comunicação à distância não completam as saudades de um lugar, de um ambiente, de uma pessoa. Falta sentimento. Resta o é-melhor-do-que-nada.

A vida moderna daqueles que têm rodas-no-pé – que tomam a distância e as saudades como partes integrantes do cotidiano – requer um laptop – um blackberry, enfim, um trem – no meio. Entre você e mim, entre nós e o mundo.

Em homenagem à cidade que vejo freqüentemente pelo meu laptop, uma música nova do meu conterrâneo Flausino.

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Uma resposta para “Eu e você e meu laptop”.

  1. Pura verdade!
    A gente tenta matar a saudade, mas ela não morre…
    Mesmo assim, meu notebook está sempre comigo aproximando-me das “coisas” que amo.


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