Caro Oscar,
Você era o cara. Deu esperanças a gerações de brasileiros. Um país com muitos talentos, mas muito poucos exemplos. Mostrou que é preciso criar, fugir das linhas retilíneas para chegarmos ao infinito, ou mesmo, aos nossos sonhos. Planejou Brasília como se tivéssemos o sonho coletivo da igualdade. Em sua inauguração, escapou da festa palaciana para se divertir com os “candangos”, os trabalhadores. Mesmo ateu, construiu as mais belas igrejas. Mas nunca tentou ser profeta, tampouco se desvirtuou de seus valores éticos e suas crenças políticos – como muitos “profetas” neste país fazem. Mostrou nestes 104 anos que o “essencial é o bom comportamento do homem diante da vida”.
Muito obrigado. Estará sempre em paz.
Abraços, Humberto.
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