O que mais gosto em Easterly é a capacidade de brincar com o senso comum de maneira divertida e metodologicamente apurada. Hoje no seu blog, em um momento que irá ensinar Economia I pela primeira vez, faz uma provocação pertinente sobre a própria definição de economia.
Para ele – e eu concordo plenamente -, não estudamos economia para saber como indivíduos e instituições buscam fazer escolhas ótimas dada a escassez de recursos. Estudamos economia para saber como uns tem tanto, e outros tão pouco, como alguns países são tão ricos e outros tão pobres, e, afinal, o que nos leva a um patamar de vida melhor.
Rodrik, por outro lado, defendeu que economistas devem dedicar-se a fazer “predições contingentes”. E não na “habilidade de prever o futuro”, como um jornalista do Financial Times colocou. Afinal, se fosse assim, Mãe Diná poderia dar aulas de Macroeconomia. Neste ponto, eu fico com Easterly.
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